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Pentágono conclui revisão de “quanto pagar” pelo F-35

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Pentágono conclui revisão de “quanto pagar” pelo F-35 Empty Pentágono conclui revisão de “quanto pagar” pelo F-35

Mensagem  Dilson Ter Nov 01, 2011 4:19 pm

Pentágono conclui revisão de “quanto pagar” pelo F-35 WEB2010-Y9C0A-01
A aeronave de caça F-35A Lightning II durante testes na Base Aérea de Edwards. (Foto: Lockheed Martin)
O Departamento de Defesa dos EUA na segunda-feira, dia 31 de outubro, informou que tinha terminado uma análise inicial de “quanto deverá custar” o próximo lote de jatos de caça F-35, e que em breve vai informar a fabricante, a Lockheed Martin Corp.

A conclusão da revisão que foi chamada de “deverá custar” abrirá o caminho para o início das negociações formais sobre um quinto lote de 30 caças F-35 Joint Strike Fighter.

O programa F-35 permanece sob um difícil escrutínio. É o maior programa de armas dos EUA e já viu os custos aumentam consideravelmente nos últimos 10 anos – tornando-o um alvo preferencial para futuros cortes enquanto as autoridades de defesa precisam cortar até US$ 1 trilhão nos gastos de defesa na próxima década.

Autoridades estimam que o custará cerca de US$ 382 bilhões para desenvolver e construir 2.447 dos jatos stealths de quinta geração para os militares dos EUA, mas as autoridades do Pentágono disseram que pretendem reduzir esse custo projetado drasticamente através de duras medidas de corte de custos.

Shay Assad, o novo diretor dos valores de defesa junto ao Pentágono, fez um breve discurso a funcionários do programa F-35 nessa segunda-feira sobre sua longa análise de custos indiretos e outros custos de fabricação, seguido de uma reunião com a Lockheed nessa terça-feira, de acordo com fontes familiarizadas com o programa do Joint Strike Fighter.

O porta-voz da Lockheed, Michael Rein, disse que a empresa não discutirá publicamente os detalhes das negociações do contrato. A Lockheed apresentou a sua proposta de preços para construir as 32-35 aeronaves de produção de taxa baixa inicial (LRIP) número 5 em abril, disse Rein.

O escritório do programa F-35 no Pentágono, na semana passada disse que quatro aviões haviam sido cortados da proposta de compra para cobrir parte dos US$ 771 milhões de custos excedentes nos três primeiros lotes de aeronaves, reduzindo a compra planejada para 30 aviões.

Rein disse que o número final de aeronaves e seu preço serão determinantes como parte das negociações do LRIP 5.

O porta-voz do programa F-35, Joe Della Vedova, disse que os aumentos dos custos variaram de 11 a 15 por cento nos três primeiros contratos de produção. O contrato do quarto lote de produção tem termos de preço fixo, o que significa que os custos do Pentágono e da Lockheed são divididos igualmente, até um determinado limite. Além do teto, a Lockheed paga todos os custos extras.

“Controlar custos é uma necessidade absoluta”, disse Della Vedova, acrescentando que o Pentágono viu “sinais emergentes de estabilidade no fluxo de produção” da Lockheed e nos principais fornecedores.

A Lockheed, a maior fornecedora do Pentágono, usou seu relatório de lucro trimestral na semana passada para criticar o que chamou de um movimento “sem precedentes” do Pentágono para fazer a empresa pagar por alterações de design que surgiram durante os testes de desenvolvimento do novo avião de guerra, que começaram a aparecer no período do início da produção baixa.

A Lockheed disse que estava disposta a pagar por algumas mudanças de design, mas não pade aceitar o risco total.

O porta-voz do Pentágono Cheryl Irwin disse que o departamento estava procurando “um acordo de partilha equitativo sobre o risco de concorrência” com a Lockheed, e as negociações continuam.

Separadamente, o diretor do Pentágono disse que o chefe do departamento de compras de armas de testes, num memorando de 21 de outubro, tinha sérias preocupações sobre os planos para começar o treinamento de pilotos em aviões de guerra F-35 na Base Aérea de Eglin, na Flórida, no próximo mês.

O Diretor de Teste e Avaliação Operacional Michael Gilmore, citando o risco de falhas catastróficas, recomendou o adiamento do treinamento de pilotos da USAF por até 10 meses, até que adicionais 1.500 horas de testes de vôo tenham sido concluídas além das 1.000 horas já realizados na Base Aérea de Edwards, na Califórnia.

Em um memorando conjunto, um dos comandante da Força Aérea e diretor do programa F-35, o vice-almirante David Venlet, discordou e disse que a mudança de planos para o treinamento e a avaliação de utilidade operacional do avião elevaria o custo do programa.

O Pentágono, atuando com o chefe de aquisição Frank Kendall, perguntou ao secretário da Força Aérea Michael Donley e seu chefe de gabinete, o general Norton Schwartz num memorando datado de 25 de outubro, que coloquem seus pontos de vista conflitantes e que ele decidirá o que fazer sobre o treinamento de vôo.

A correspondência foi postada na segunda-feira em linha com o Project on Government Oversight, um grupo de vigilância dos projetos militares sem fins lucrativos.

Gilmore na semana passada, também enviou seu memorando ao secretário de Defesa, Leon Panetta, que retornou de uma viagem à Ásia na sexta-feira.

“A Força Aérea está revendo essas preocupações e irá garantir que a segurança de vôo será tratada adequadamente”, disse Irwin, observando que uma decisão final sobre quando iniciar o treinamento ainda não havia sido tomada.

A Lockheed na segunda-feira disse que o programa de ensaios de voo do F-35 estava 9 por cento acima do previsto no dia 29 de outubro.

Desde o início de testes de vôo em dezembro de 2006 até o dia 29 de outubro de 2011, segundo a Lockheed os F-35 voaram 1.412 vezes, incluindo os voos feitos pelos modelos de produção e do AA-1, um avião de ensaios em vôo.

Ela disse que o F-35A de decolagem e pouso convencional (CTOL), que estão sendo construídos para a Força Aérea, já haviam voado 398 vezes em 2011, enquanto o F-35B de decolagem curta / pouso vertical tinha completado 290 vôos e 265 pousos verticais. O F-35C ou a variante embarcada em porta-aviões havia voado 131 vezes em 2011.

Fonte: Reuters
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